Red Velvet – Uma receita do Cake Boss

Depois que eu conheci o bolo veludo vermelho (ou red velvet) fiquei enlouquecida atrás de uma receita que funcionasse… Testei várias até que resolvi procurar por uma do Buddy Valastro, o Cake Boss…. E não é que a receita deu super certo?

A receita em inglês está no seguinte endereço: http://www.cakebossbaking.com/recipes/red-velvet-cake/ e eu resolvi traduzir pra quem quiser aproveitar e testar em casa. Vamos lá!

Ingredientes:

5 xícaras de farinha de trigo

2 colheres de chá de bicarbonato de sódio

4 colheres de sopa de cacau em pó (não pode ser chocolate ou achocolatado, que contém açúcar e prejudicam a mágica do bolo vermelho rs)

1 colher de chá de sal 2 xícaras de buttermilk (indicação de como fazer o buttermilk ao final da receita)

2 colheres de chá de essência ou extrato de baunilha

3 xícaras de açúcar cristal

2 xícaras de óleo

4 ovos grandes (se forem médios, use 5)

2 colheres de chá de vinagre branco

4 colheres de sopa de corante vermelho em gel

Modo de Preparo:

1. Pré-aquecer o forno a 325º (meu forno só vai a 295º então fica aí mesmo rs – Update: Na verdade são 325ºF, o que dá 180ºC. Já era pra eu ter corrigido isso quando recebi o primeiro comentário mas li no celular, deixei pra consertar no computador e só hoje, quando recebi outro comentário, foi que me liguei do atraso.). Untar a assadeira com óleo ou manteiga e polvilhar trigo. Você também pode forrar o fundo da assadeira com papel manteiga o que facilita na hora de desenformar.

2. Em uma tigela misture a farinha de trigo, o bicarbonato de sódio, o cacau em pó e o sal e reserve.

3. Misture o buttermilk com a baunilha em outra vasilha e também reserve.

4. Na batedeira, bata o óleo com o açúcar em velocidade média até que estejam bem misturados. O resultado é um creme clarinho.

5. Acrescente os ovos um a um, em velocidade baixa.

6. Adicione o corante vermelho.

7. Adicione os ingredientes secos em três partes, alternando com o buttermilk. Comece e termine com os ingredientes secos e tome cuidado para não bater demais a massa.

8. No fim, acrescente o vinagre e misture apenas o suficiente para incorporar. Ele irá reagir com o bicarbonato de sódio fazendo o bolo ficar mais leve enquanto assa.

9. Coloque a massa na assadeira e alise o topo com uma espátula. Asse a 180º até que um palito colocado no centro do bolo saia limpo, o que leva em torno de 30 a 40 minutos. De qualquer forma, tente não abrir o forno antes de 30 minutos.

10. Depois de assar, transfira para uma grande e deixe esfriar.

11. Desenforme depois de frio (acredite, sai muito mais fácil da forma!) passando uma faca nas bordas para soltar. Deixe esfriar completamente antes de decorar.

Observações:

– Essa receita rende duas formas retangulares pequenas ou duas com furo no meio ou, ainda, uma forma grande;

– Nos EUA o red velvet normalmente é recheado e coberto com cobertura a base de manteiga e cream cheese mas no calor do Brasil é um desastre e o ponto é bem difícil de acertar (ainda não consegui), assim resolvi adaptar uma dica que recebi de uma colega do trabalho e deixo a receita de um recheio/cobertura bem digno e razoavelmente resistente ao nosso calor.

– Como fazer o buttermilk: para cada xícara de leite em temperatura ambiente acrescente uma colher de suco de limão ou de vinagre e aguarde cerca de 10 minutos. O buttermilk originalmente também é conhecido por leitelho, que seria o resíduo da fabricação da manteiga. Nos Estados Unidos é vendido em caixa de 1 litro no supermecado, igual ao leite. Aqui nós ainda não temos industrializado e por isso temos que adaptar. O buttermilk, segundo pesquisei em outros blogs, ajudar a deixar o bolo mais fofinho e úmido.

Recheio/Cobertura:

Ingredientes:

4 caixas de creme para chantili (usei da marca Fleishman e também da Uh La Lá)

2 barras de chocolate branco (usei Galak)

1 lata de creme de leite com soro

Modo de Preparo

1. Derreta o chocolate (pode ser no microondas – 60 segundos em duas partes de 30 segundos é suficiente).

2. Acrescente o creme de leite e misture até incorporar. Deixe a parte para esfriar.

3. Bata o creme de chantili até a consistência de sua preferência (eu deixo no ponto de usar no saco de confeitar).

4. Acrescente o chantili aos poucos ao chocolate, misturando com um fuê (ajuda a diminuir as bolinhas). Quando estiver tudo bem misturado seu recheio/cobertura está pronto.

5. Essa receita é suficiente pra rechear e cobrir o bolo.

6. Se quiser usar o saco de confeitar, leve ao congelador por uns 30 minutos para que fique mais consistente.

Espero que seja útil e se ficou alguma dúvida avisem nos comentários! 🙂

Bristol e Bath – Parte 2

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No primeiro post sobre essas duas cidades eu falei um pouquinho do nosso passeio por Bristol. Agora vou falar da nossa ida para Bath a partir de lá.

Quando chegamos a Bristol usamos o google maps no telefone pra caminhar até o hotel (e foi uma BOA caminhada). Quando fizemos o check-out no dia seguinte, olhamos para o outro lado do rio e o que estava lá? Isso mesmo! A estação de trem, a menos de 500 m da gente! Só nos restava rir mesmo…

A parte triste dessa manhã em Bristol foi a chuva, que não nos deixou passear pela cidade como tínhamos planejado. O jeito foi aproveitar pra dormir um pouco mais, passar no Starbucks pro café da manhã e seguir pra estação.

De Bristol a Bath são cerca de 30 minutos de trem e chegamos lá por volta de meio dia. A chegada pra mim é meio nebulosa… Eu estava tão encantada de estar lá que não consegui registrar muita coisa na memória durante a primeira hora. Mas sei que tratamos de encontrar o Museu da Jane. Esse dia foi realmente muito emocionante!

O Museu tem diversos itens relativos a Jane mas aprendemos que não foi exatamente naquela casa que ela morou e sim em outra duas portas acima ou abaixo, não lembro. Há também uma palestra antes de a visita começar e que foi bem emocionante, onde uma das moças que trabalha no museu conta um pouco sobre a história da Jane e da família dela (mesmo não sabendo muito de inglês consegui entender bem tudo o que ela disse).

Lá também encontramos diversos itens relativos aos filmes e minisséries já produzidos, incluindo fotos autografadas de alguns membros dos elencos.

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Além do museu ainda passamos pelo Royal Crescent, que é lindo demais e impossível não imaginar Anne e Frederick passeando por ali depois do noivado… viagem no tempo! Vê se não dá vontade de rolar nesse gramado?????

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Infelizmente pegamos um dia nublado e até com chuvas esparsas, então nem pudemos aproveitar um parque lindo que tinha por lá… Ah, e foi aí também que provei o famoso pastel da Cornualha pela primeira vez… uma delícia e muito barato!

Se quiserem alguma dica/informações, fiquem a vontade pra perguntar nos comentários.

Torta de Chocolate do Marco Pierre White

Esses dias eu estava assistindo ao programa Masterchef Professionals Australia e em um dos episódios, um desafio de serviço, uma das equipes tinha que preparar uma torta de chocolate cuja receita é do Marco Pierre White, um dos apresentadores do programa e chef super exigente…

Enfim, a torta era tão bonita que fui atrás da receita e achei no site da emissora que transmite o programa na Austrália – http://tenplay.com.au/channel-ten/masterchef/recipes/chocolate-tart. Resolvi publicar a tradução aqui porque algumas amigas e conhecidas pediram a receita: entre parênteses coloco os comentários do que fui pesquisando e adaptando pra fazer com o que temos disponível aqui no Brasil.

Ingredientes:

Massa

Manteiga e farinha de trigo para untar a forma

200g de manteiga: usei sem sal, da marca Frimesa

80g de açúcar de confeiteiro

2 gemas de ovo

300g de farinha de trigo

um pouco de água gelada

Recheio:

350ml de creme engrossado: usei 300ml de creme de leite fresco também encontrado como nata. O thickened cream é um creme típico da culinária australiana mas não encontrei algo que o substituísse completamente por aqui. Assim, na hora de fazer o recheio, usei um truque com maisena que eu conto lá no modo de preparo.

150ml de leite

3 ovos inteiros, levemente batidos

500g de chocolate Valrhona 70% Guanaja: Valrhona é uma marca de chocolate que possui linhas exclusivas pra cozinha. Nunca vi aqui no Brasil e, sem pensar muito, substitui pelo chocolate meio amargo da Nestle.

Decoração:

200g creme (pode ser um creme de leite mais encorpado ou chantili)

100g Valrhona 70% Guanaja, ralado fino (ou qualquer chocolate que possa ser ralado)

 

Modo de Preparo:

Algumas coisas a receita original colocou fora da ordem, como pré-aquecer o forno sendo que você ainda terá que deixar a massa descansar por 1h. Assim, aqui eu reordenei os passos na ordem em que fiz e me pareceu mais adequada:

Massa:

1. Untar a forma com manteiga e farinha e reservar.

2. Na batedeira, bater a manteiga e o açúcar de confeiteiro até ficar pálido e suave (uma dica: deixe a manteiga fora da geladeira por uns 10 minutos – apenas o suficiente pra dar uma leve amolecida, senão fica mais difícil e demorado bater como açúcar).

3. Adicionar as gemas, uma de cada vez, e continuar batendo até ficar homogêneo.

4. Adicione a farinha peneirada e incorpore com os dedos, apenas o suficiente pra misturar tudo. Se for preciso, acrescente um pouco da água gelada (eu usei cerca de 1 xícara de café de água gelada mas agora fico pensando que não foi tão necessário).

5. Coloque a massa numa bancada limpa, junte com cuidado pra fazer uma bola e embrulhe em plástico filme.

6. Deixe descansar por uma hora (por causa da manteiga na massa, acredito que se deixar descansar na geladeira seria melhor, embora a receita não fale onde é pra deixar descansar. Especialmente se estiver muito quente no dia).

7. Estenda e estique a massa o suficiente para cobrir a forma que você irá utilizar (eu usei uma de 24cm). Não esqueça de esticar um pouco a mais pra poder cobrir as bordas também (a minha massa eu não consegui esticar com o rolo e tive que apertar com os dedos direto na assadeira mesmo. Acho que foi porque deixei descansar fora da geladeira e ela ficou meio que desmanchando quando eu tentava esticar…).

8. Leve para congelar (essa eu também não entendi, mas coloquei no congelador mesmo assim. A minha ficou lá por cerca de 30 min porque eu estava fazendo outras coisas também, mas acho que menos que isso é suficiente. É só checar e ver se a massa endureceu.

9. Leve para assar no forno pré-aquecido a 200º por 15 minutos (nesse ponto, a receita fala para fazer o que chamam de blind baking, ou seja, assar apenas a massa sem o recheio. Ela cita também uns tais “baking beans” que nada mais são do que esferas de cerâmica pra você colocar sobre a massa assim ela não estufa. Eu forrei a massa com papel alumínio e usei feijão preto mesmo rs).

10. Retire os “baking beans” e asse por mais 10 minutos, reduzindo a temperatura do forno a 160º (depois de tirar os feijões, eu chequei a massa e ela estufou mesmo assim. Aí fiz um furinhos discretos com uma faca e tudo se resolveu).

11. Reserve a forma com a massa já assada e vamos ao recheio!

Recheio

1. Coloque a nata e o leite em uma panela e deixe ferver. Despeje com cuidado sobre os ovos levemente batidos e misture para incorporar (aqui eu acho que se passar os ovos numa peneira antes irá facilitar a mistura de tudo).

2. Quebre o chocolate em pedaços pequenos e despeje a mistura em cima.

3. Com uma espátula de borracha trabalhe a mistura de creme no chocolate até derreter (uma sugestão: coloque a mistura aos poucos sobre o chocolate pois se colocar tudo de uma vez, como eu fiz, fica mais difícil e demorado. Se você notar que o creme está esfriando, faça um banho maria e continue trabalhando o chocolate com o creme na vasilha dentro desse banho maria, apenas o suficiente pra continuar incorporando mesmo).

4. Passo meu: como eu fiquei com medo de o creme não encorpar o suficiente, eu dissolvi duas colheres de sopa de maisena em uma porção do creme e coloquei de volta pra misturar ao resto. Acho que ajudou.

5. Coloque o creme de chocolate na forma com a massa já assada, com cuidado para não formar bolhas. Se for necessário agite ou bata no fundo da assadeira para remover qualquer bolha que se forme (a minha ficou com alguma bolhas, não teve jeito… essa técnica ainda não domino).

6. Coloque no forno pré-aquecido (eu liguei o forno na temperatura máxima quando comecei a fazer o creme).

7. Desligue o forno imediatamente e deixe a torta por 25 a 30 minutos, sendo que o calor residual irá assar o creme (eu achei essa parte bizarra mas não é que deu certo? Assim que passou o tempo, o forno já estava mais frio do que quente e eu não acreditei muito, mas aí, depois que a torta esfriou, o creme firmou e a torta ficou maravilhosa).

8. Deixe a torta em uma superfície aquecida até a hora de servir (como não servi toda ela de uma vez, pulei essa parte. Aqui não estava muito calor no dia em que a fiz, então deixei fora da geladeira mesmo. Mas se estiver quente onde você mora, o ideal é guardar na geladeira).

9. O topo da torta deve ser um espelho, sem bolhas (já contei que a minha não ficou assim rs).

10. Para servir, corte uma fatia de torta usando um pano limpo e faca quente para cada corte, a fim de garantir bordas uniformemente cortadas (e não se preocupe pois a massa não gruda na forma de jeito nenhum. Usei uma assadeira de fundo duplo, em teflon, específica pra tortas, da marca Rochedo. Como a receita diz pra deixar numa superfície aquecida antes de servir, eu passei a assadeira levemente em uma das bocas do fogão e acho que isso ajudou).

11. Coloque a fatia em um prato com o creme ou chantili pra acompanhar e polvilhe um pouco de chocolate ralado por cima.

Observações finais: Eu não servi com creme mas tinha um chantili aqui que acabei usando em uma das vezes que comi. Como o chocolate é meio amargo, o chantili dá uma quebrada e equilibra melhor o sabor da torta, então acho que o creme de leite também teria o mesmo efeito.

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Receita de Pavê

No último fim de semana estive novamente em São Paulo pra rever as amigas e como teríamos um almoço de dia das mães super mega hiper atrasado pra mãe da Dani, me ofereci pra fazer a sobremesa. O escolhido foi o pavê congelado, que faço desde que entrei na faculdade, há uns 14 (!) anos e que fui incrementando/modificando ao longo do tempo. Vamos à receita, já que um monte de gente pediu após ver essa foto no Facebook:

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Ingredientes:

4 ovos (vamos separar gemas das claras)

1 lata de leite condensado

leite integral (a mesma medida da lata de leite condensado)

1 lata de creme de leite gelado

5 colheres de açúcar

1 caixa de biscoito tipo champanhe (aproximadamente 200g)

leite “temperado” com achocolatado e/ou essência de rum para molhar os biscoitos

 

Modo de preparo:

Bata no liquidificador as gemas, o leite condensado e o leite integral até ficar homogêneo. Leve ao fogo médio, misturando sempre, até engrossar. Fique atento ao ponto para não formar bolinhas. Normalmente eu vou até o ponto de um mingau mais grossinho, pra não correr o risco de empelotar.

Deixe esse creme à parte, esfriando.

Enquanto isso, bata as claras em neve, até que fiquem bem firmes. Junte as colheres de açúcar uma a uma, batendo sempre, até o ponto de chantili. Depois, com o auxílio de uma colher grande misture o creme de leite gelado, sem soro, aos poucos, até incorporar tudo.

Nesse ponto o creme já deve estar de morno pra frio (se não estiver, coloque a panela num banho maria de água fria e vá mexendo o creme até ele esfriar mais). Assim, vá misturando os dois cremes na mesma vasilha, mexendo devagar, até que os dois estejam completamente misturados.

A receita original pede que o creme que foi ao fogo vá por baixo dos biscoitos e o creme feito com as claras vá por cima. Mas se a gente mistura os dois cremes, dá pra colocar no congelador sem que ele fique difícil de tirar na hora de servir 😉

 

Montando o pavê

Em um refratário médio de vidro (igual ao da foto) coloque um pouco do creme até cobrir o fundo. Vá colocando os biscoitos champanhe já molhados na mistura de leite com achocolatado até cobrir todo o creme.

Eu sempre dou uma apertadinha nos biscoitos, com os dedos mesmo, pra eles afundarem no creme. Depois de colocar todos os biscoitos (em todos os cantos possíveis, de preferência), coloque o restante do creme por cima e leve ao congelador. Dependendo da potência da sua geladeira, em umas duas, três horas, já estará bom pra servir. Eu costumo deixar de um dia pro outro.

1. A textura é quase de um sorvete mas acho que bem mais cremoso. Quem já comeu pode falar nos comentários rs.

2. Se não quiser comer muito congelado, deixe uns 10 minutinhos fora da geladeira antes de servir.

3. Dá pra colocar castanhas, farofa crocante, calda de chocolate e o que mais a imaginação mandar na hora de servir.

4. A mistura pra molhar os biscoitos, como eu já disse lá em cima, pode ser de leite com qualquer outra coisa que lhe agrade e dê um aroma diferente. Se tiver vinho branco ou conhaque também vale colocar um pouquinho pra dar um sabor a mais….

 

Relato de Viagem: Londres – Lituânia – Paris – Plymouth

Eu comecei a escrever um relato cronológico da viagem pra Europa para postar no Mochileiros.com e resolvi compartilhar aqui também, já que está ficando bem detalhado e eu ainda posso acrescentar as fotos….

Serão vários posts, já que nós fizemos muuuuuuita coisa a cada dia. Espero que gostem….

Voo São Paulo – Londres – São Paulo

Compramos as passagens em maio/2013 para viajar em outubro, pela Iberia mas voando British. Foi minha primeira experiência em voos longos já que antes só tinha ido pra Argentina.

O voo saiu de SP com destino a Londres sem atrasos. O serviço de bordo iniciou mais ou menos 1h30 depois da decolagem, sendo que o jantar tinha duas opções: massa ou carne e era acompanhado por vinho branco ou tinto, água, suco e refrigerante. Além disso tinha opção de chá com leite e um pãozinho após.

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Porque eu sou esperta e só tirei a foto depois da refeição rs

O voo em si foi muito tranquilo, embora a classe economica não seja tão espaçosa. Mas eu já estava preparada psicologicamente pra isso então não foi tão horrível. Levei travesseiro de pescoço que acabei não usando pois as poltronas da British tem apoio lateral pra cabeça, e como fui na janela foi bem confortável dormir. Minha amiga foi na poltrona do meio e tinha um rapaz no corredor, mas quando precisamos levantar durante o voo ele foi muito gentil e simpático. Demos sorte e dormi como um anjo na maior parte do tempo.

Aliás o entretenimento também foi muito bom: telas individuais, boa variedade de filmes tanto novos quanto mais antiguinhos e boa variedade de músicas também. Pra dormir usei um canal de som deles que seria para relaxamento. Pelo menos comigo funcionou!

Adorei o aeroporto Heathrow, achei coisa de outro mundo. Passar pela imigração também foi bem mais tranquilo do que imaginei. A minha amiga fala melhor o inglês (na verdade o meu é macarrônico…. só serviu pra pedir informação e desculpas mesmo rs) por isso passamos juntas e ela acabou respondendo todas as peguntas que foram bem básicas: quanto tempo e onde ficaríamos, há quanto tempo conhecíamos nossa amiga que mora lá e ia nos hospedar por uma parte da viagem e só. Não pediu nenhum documento. Sejam bem-vindas! 🙂

A volta também foi a partir de Londres e foi bem semelhante à ida com a diferença que o café da manhã servido foi o tradicional english breakfast: não teve jeito de encarar aquela linguiça esquisita. Fiquei só no chazinho e com fome!

Londres

01/10

Após passarmos pela imigração, fiz uma parada estratégica pra trocar de blusa antes de sair pro salão de desembarque. 11h com a mesma roupa é demais pra mim e eu não tinha conseguido trocar no avião rs

Depois procuramos a saída para o metrô e já compramos o Oyster Card para 7 dias, zonas 1 e 2, mais a viagem de ida da zona 6. Pagamos no Oyster, se não me engano, cerca de 30 libras.

Há máquinas para a venda do cartão e bilhetes de metrô além de um balcão de atendimento. Nós preferimos ir ao balcão por não entender ainda muito bem como funcionavam as máquinas. O senhor que nos atendeu foi extremamente simpático e prestativo. Provavelmente está acostumado a atender turistas perdidas como a gente 🙂

Tínhamos reserva no Easy Hotel Earl’s Court, então felizmente do aeroporto até lá não precisamos trocar de trem. A viagem foi bem tranquila e durou cerca de 40 minutos. Como era minha primeira vez por lá pra mim foi tudo lindo. A cada minuto tinha uma coisa mais interessante pra olhar. Estava encantada!!!

Da estação até o Hotel eram cerca de 500m, mas foi bem fácil de achar. O difícil foi puxar a mala até lá: não estava cheia, mas eu estava levando outra mala menor dentro (marinheira de primeira viagem: preparem-se para os micos malísticos ao longo do relato rs).

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Se na ida já estava assim, imagine na volta…

Quando chegamos no Easy Hotel, ainda era muito cedo (cerca de 10 da manhã pois o voo pousou as 7h) então pagamos 15 libras pelo early check-in e valeu a pena já que pudemos ir para o quarto deixar as malas e eu pude me surpreender com o tamanho: PQP que quarto pequeno!!!!! Essa foi a minha reação quando abrimos a porta e olhem que eu já estava avisada de que era mega pequeno, mas ainda assim é uma surpresa quando você vê ao vivo. E nós îamos ficar lá nove noites!

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Eu estava na ponta da cama e ali atrás é o “resto” do quarto, com o banheiro à direita…. 😛

Enfim, depois de ajeitar tudo pegamos as bolsas e fomos bater perna, porque nosso lema é o seguinte: dormir eu durmo em casa, quando eu viajo quero é aproveitar!

Nós já tínhamos um roteiro bem desenhado antes de sair do Brasil, então a parada desse primeiro era a Oxford Circus para compras! E a primeira parada por lá foi a Primark… ô loja do pecado hein! Blusas de alcinha por 3 libras, camisete por 7, 5 pares de meia por 3 libras. Fiz a festa e nesse primeiro dia também comprei um casaco, já que fui do Brasil apenas com uma jaqueta de couro e a previsão era de ficar mais frio até o fim do mês. Passamos também na loja da Nike e como os preços estava muito bons aproveitei pra comprar um tenis que tava precisando. O que eu levei na viagem estava bem velhinho já (mas não tive coragem de jogá-lo fora…).

Depois disso estávamos com tantas sacolas que voltamos direto pro hotel no fim do dia, já bem cansadas tanto da viagem quanto de bater perna.

Mais uma observação quanto ao Easy Hotel: o banheiro é tão minúsculo quanto o quarto, então o espírito pra dividir um quarto desses é o de ficar o menor tempo possível lá dentro porque pode ser meio claustrofóbico…

Bristol e Bath

Eu estava na dúvida sobre como começar a falar sobre a nossa viagem, mas aí lembrei que em um dos posts sobre a organização, eu fiz uma lista dos principais lugares que gostaríamos de visitar… Assim, resolvi seguir aquela lista e ver se realmente consegui ver e visitar tudo o queria.

Bath estava na lista desde sempre mas Bristol foi indicação de um amigo e após muita pesquisa, decidimos por fazer as duas cidades partindo de Plymouth e passando uma noite em Bristol, já que as passagens de trem estavam mais baratas para esses trajetos. A saída de Plymouth foi bem tranquila, pois reservamos o trem das 09:25 e chegamos por volta de 11:20 em Bristol, na estação central.

Nós havíamos reservado o Ibis Hotel Temple Meads, que fica pertinho da estação e não muito longe do centro. A reserva foi sem café da manhã pois era apena um dia e pelo valor que o Ibis cobra (cerca de 11 libras, se não me engano) poderíamos comer até melhor na rua.

A chegada à Bristol também foi tranquila, tirando o fato de que usei o google maps do iPhone pra ver o trajeto até o hotel e foi uma caminhada de mais ou menos um quilômetro (Dani vai me corrigir se eu estiver calculando errado rs). O check-in também foi tranquilo e depois de descarregar nossas mochilas, já saímos para andar pela cidade. Nosso primeiro objetivo era comer e o segundo andar pela cidade e descobrir o caminho para a Clifton Suspension Bridge, cuja vista, disseram pra gente, era linda.

Com a ajuda de um mapa que pegamos no hotel e de novo do google maps (comprar um chip local com plano de dados vale muito a pena!) saímos à caça de um centro comercial pra almoçar.  Dessa vez fomos de Burger King mas até onde me lembro, em 29 dias de viagem, foram pouquíssimas as vezes em que recorremos à redes de fastfood (pra mim o Shake Shack não se enquadra nessa categoria mas essa é outra história).

E no centro comercial também não teve jeito: nos perdemos numa livraria e numa filial da Boots, o que não foi muito esperto já que, segundo o mapa do telefone, nós teríamos uma caminhada de quase 4km até a ponte. Mas quem disse que lembramos disso na hora? Só rindo mesmo!

A vista, tanto da ponte quanto a partir da ponte é realmente magnífica. Valeu cada centímetro daquela caminhada morro acima, mesmo que eu já estivesse morta antes do quilômetro final!

 

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Ah, e o tempo feio também não impediu que a gente aproveitasse o passeio mesmo pegando um chuvisco aqui e ali.

E a partir da ponte, a gente visualizou o que parecia uma construção militar e pensamos: já estamos aqui, não é? Vamos subir!

Tá vendo ali no cantinho?

Tá vendo ali no cantinho?

A vista realmente valia pena. Infelizmente não pudemos ficar até a noite, quando a ponte é iluminada mas as fotos falam por si:

Vida difícil...

Vida difícil…

E depois disso, ainda tínhamos que voltar pra cidade (olha os 4km de novo! hahahahaha). É claro que estávamos mortas de fome e a missão se tornou encontrar um lugar pra jantar.

Voltamos às imediações do hotel já debaixo de chuva e, por acaso, encontramos um restaurante italiano que atendia bem às nossas necessidades: fechado, aquecido e com comida fácil de escolher. Ele se chama Piccolino e eu acabei entrando a página deles na internet – http://www.individualrestaurants.com/piccolino/bristol/ – e também no Facebook: https://www.facebook.com/Piccolino.Bristol.

Embora tenhamos tirado muita foto de comida ao longo da viagem, dessa vez estávamos tão famintas que demos graças a Deus quando o garçom chegou com o nosso pedido… aí foi só degustar. Lembro que pedi uma lasanha e estava deliciosa 🙂

Como esse post já ficou muito grande, vou deixar pra falar de Bath no próximo. Até lá!

*Bônus: fotos da Clifton Suspension Bridge iluminada (encontradas pelo google imagens)

Clifton Suspension Bridge

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Receita de Pão Caseiro

Quando estive na casa da Nadja, em Plymouth, fiz três receitas: pavê de ovomaltine, coxinha de frango e pão. Ao contrário das duas primeiras, que já estavam prometidas desde o Brasil, o pão foi literalmente de última hora, pois fiz no nosso último dia lá. E como prometi a receita, resolvi postar aqui e compartilhar com todo mundo. Lá vai:

Ingredientes:

400ml de leite morno

3 ovos

1 envelope de fermento biológico seco

2 colheres de sopa de açúcar

1 colher de sopa de sal

3 colheres de margarina em temperatura ambiente

1kg de farinha de trigo (aproximadamente)

Modo de Preparo:

Em uma tigela ou bacia misture o leite, os ovos, o fermento, o açúcar, o sal e a margarina. Acrescente a farinha aos poucos, misturando sempre. Quando estiver firme demais para continuar mexendo com uma colher, despeje a massa em uma superfície limpa e amasse com as mãos, acrescentando farinha até que a massa pare de grudar. Continue sovando a massa por 3 a 5 minutos ou até que ela fique bem lisa.

Deixe descansar até dobrar de tamanho, o que pode levar de 30 a 60 minutos, dependendo da temperatura ambiente.

A minha ficou assim:

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Sove a massa por cerca de 5 minutos e então divida em três partes iguais. Faça um rolo com uma das partes, para que fique assim:

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Com o rolo de macarrão (ou uma garrafa lisa e limpa) estique a massa até ficar relativamente fina e enrole. Se esticar demais, ela vai rasgar na hora de enrolar os pães. Você pode modelar do jeito que preferir. Eu enrolei as três partes da massa e obtive três pães:

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Deixe descansar até dobrar de tamanho novamente (e não repare no estado sofrível da minha assadeira rs).

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Quando dobrar de tamanho, asse em forno médio (não precisa ser pré-aquecido). Eu, normalmente, não abro o forno antes de 20 minutos. Quando estiver dourado, vire os pães de lado e você já terá uma ideia se já está completamente assado ou não. No meu forno a saída do gás é embaixo, então quando está dourado por cima eu viro apenas por desencargo de consciência e desligo o forno, deixando o pão lá dentro por mais um tempinho.

Se o seu forno for como o da Nadja, com a saída de gás na parte do fundo, pode ser que ao virar você veja que ainda não está totalmente assado, então deixe até dourar a parte de baixo também. Eu checava de 10 em 10 minutos pra não correr o risco de queimar. No final, pães lindos e gostosos assim:

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* Vocês devem ter reparado que os meus pães estão pintadinhos. Isso é porque eu usei uma parte de farinha integral na massa. O “problema” do pão integral caseiro é que quanto mais farinha integral você colocar, mais duro ele fica depois de assado e menos ele cresce. Por isso se recomenda usar metade de farinha integral e metade de farinha branca no preparo. Também é possível incrementar com outras fibras como linhaça, chia, aveia, farelo de trigo, centeio, gergelin, etc.

* É sempre bom lembrar que o corpo absorve melhor os nutrientes da farinha das sementes de linhaça e gergelim, por exemplo. Nem sempre processamos as sementes da mesma forma.

* A mesma receita pode ser feita com água no lugar de leite. Eu prefiro com leite 🙂

* Quanto mais você sovar a massa, mais macio o pão fica, então aproveite pra exercitar os bíceps 😉

Voltamos!

Já estamos de volta ao Brasil! 🙂

Ainda não tenho o balanço final de tudo mas foram mais de 2000 fotos em 30 dias de viagem.

Sei apenas que em alguns lugares só parei para contemplar a paisagem mas em outros, lembrei do que um amigo me falou em um comentário no facebook: é pelas suas fotos que a gente viaja junto, então tirei muuuuitas fotos. Nos próximos dias (semanas? rs) vou organizar tudo o que vi e coletei durante essas semanas e comentar por aqui também, além de postar várias fotos da viagem. Espero que gostem.

Organizando uma Viagem pra Inglaterra – Parte 4

Como eu contei no último post, nossa viagem passou de 20 para 30 dias quando colocamos na ponta do lápis todos os lugares que gostaríamos de conhecer/rever. No fim das contas, estabelecemos o seguinte: 9 dias em Londres, 5 dias na Lituania, 4 dias em Paris e 10 dias em Plymouth, no interior da Inglaterra. Os dois dias restantes ficaram para o trânsito de ida e volta.

Agora vinha a parte mais dispendiosa da viagem, se pensarmos no gasto único com as passagens.

Após cogitar Air France para já incluirmos aí a parada em Paris, também cogitamos a KLM e a Lufthansa (também com paradas intermediárias nos países de origem dessas empresas) mas ao final acabou ganhando a conveniência de comprar pela Iberia, pois acumula pontos no programa Smiles, da Gol, e poder escolher voos da British Airways, sempre bem avaliada. Assim, em maio/2013 adquirimos as passagens para o trajeto São Paulo – Londres  – São Paulo e começamos a planejar o roteiro dia-a-dia da nossa viagem.

Nesse primeiro momento, o mais importante era garantir a segunda parte mais cara da viagem: passagens para a Lituania e a França e a hospedagem, especialmente na Inglaterra.

Para a França poderíamos ir e voltar de trem mas optamos por fazer um combinado Londres – Lituânia – França – Londres, indo de avião e voltando à Londres por trem.

Escolhemos a RyanAir e a AirBaltic por oferecerem o melhor preço com os melhores horários…

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A hospedagem foi outra questão importante no nosso planejando já que qualquer hotel básico de Londres tinha diárias para quartos duplos em torno de R$250,00. A Dani já tinha uma dica muito boa: o Easy Hotel. Quartos pequenos minúsculos mas por um preço razoável para o nosso orçamento. Até pesquisamos outras alternativas mas o Easy ganhou de todas, não só pelo preço mas também pela localização.

Em Vilnius, optamos por hostels assim como em Palanga: três diárias em uma cidade e duas na outra por um preço justíssimo! Fizemos a reserva no Booking.com mas sem pagar nada antes. Em posts futuros falo um pouco mais sobre cada um deles.

Em Paris, tentamos combinar preço razoável e boa localização, o que foi quase impossível. Por fim, escolhemos um Ibis Budget próximo a uma estação de metrô e que oferecia um custo benefício dentro do que estávamos preparadas pra pagar.

Com as passagens compradas e os hotéis reservados nossa viagem enfim tomou forma. Em posts futuros pretendo falar um pouco mais de cada hotel em que ficamos, se possível com fotos.

O que eu aprendi nessa etapa do planejamento é a importância de pesquisar e comparar os preços, mudando datas e cidades de partida e chegada, buscando uma opção as vezes não tão central mas perto de uma boa linha do metrô, por exemplo.

Em postagens futuras eu pretendo comentar um pouco mais sobre cada localidade e também sobre os detalhes de deslocamento…

Links desse post:

http://www.iberia.com.br
http://www.airfrance.com
http://www.easyhotel.com
http://www.ryanair.com
http://www.airbaltic.com
http://www.ibisbudget.com
http://www.booking.com

*Esse post faz parte de uma série, publicada às quartas-feiras, sobre como planejamos nossa viagem pra Inglaterra

Organizando uma Viagem pra Inglaterra – parte 3

Quando tomamos a decisão de ir pra Inglaterra, ainda em 2011, eu tinha certeza de duas coisas: passar muito tempo em Londres e pelo menos dois dias em Paris. Para a Daniele, além de visitarmos uma amiga dela que mora no interior do país, passarmos alguns dias na Lituânia, onde nasceram seus avós. Então partimos dessa premissa pra organizar nosso roteiro: pelo menos dois dias em Paris, quatro dias na Lituânia e o restante do tempo em Londres e no interior da Inglaterra. Inicialmente calculamos cerca de 20 dias para fazer tudo, contando que poderíamos sair de São Paulo e ir diretamente à Paris, via Air France e de lá, também pela Air France, para Londres. O trajeto para Vilnius, capital da Lituania, seria feito em alguma companhia low cost, como a Wizzair ou a Ryanair.

Assim, nossas pesquisas passaram basicamente a ser de preços de passagens pra ver qual direção de voos seria mais interessante pra gente. Pesquisamos também os preços dos trem dentro da Inglaterra pra decidir quais cidades visitar primeiro e em qual ordem faríamos isso. Dessa forma, também precisamos definir o que gostaríamos de conhecer por lá.

Basicamente, minha vontade era conhecer alguns lugares específicos, sendo que a Dani já tinha visitado alguns e, obviamente, queria voltar:

– Bath, cidade onde Jane Austen viveu e onde ela ambientou boa parte de Persuasão;

– Cardiff, cidade onde é gravada uma parte da série Doctor Who, de que gostamos muito. Lá também tem a Doctor Who Experience, uma mega exposição sobre a série que a Dani já visitou em 2011, quando estava em Londres, e que faço questão de ir!

– Chawtow House, casa onde viveu Jane Austen e que hoje também é um museu. Fica nas imediações de Londres;

– Lyme Park, a mansão que serviu de locação para a Pemberley da série Orgulho e Preconceito de 1995;

– Wembley Stadium/ Arsenal Stadium/ Chelsea Stadium, pois gosto muito de futebol e não queria sair de Londres em conhecer pelo menos um desses estádios e quem sabe até mesmo assistir um jogo;

– London Eye e o museu de cera Madame Tussauds, ainda mais porque dá pra comprar ingresso pros dois e conseguir 30% de desconto :);

– Torre Eiffel e o Louvre, por motivos óbvios;

– Confeitaria Ladureè, em Paris, onde dizem serem produzidos os melhores macarrons do mundo 😉

– O Castelo de Trakai, nas imediações de Vilnius (Lituânia), simplesmente porque é lindo demais;

– Klaipeda e Palanga, no litoral da Lituania e, no caminho até lá, as cidades onde nasceram os avós da Daniele, nas imediações de Kaunas;

Enfim, eram tantos lugares pra conhecer e tantas atrações na nossa “listinha” que logo os 20 dias se transformaram em 25 e, por fim, em 30 dias – o mês de outubro inteiro. De qualquer forma, alguns lugares como Edimburgo e Dublin ficaram de fora tanto pelos preços quanto pela distância/dificuldade de acesso… esses vão ficar pra próxima viagem…

Então a nossa aventura realmente começou: a compra das passagens! Isso fica para o próximo post.

*Esse post faz parte de uma série sobre como planejamos nossa viagem pra Inglaterra.